terça-feira, 28 de junho de 2011

Não sou daquelas que sorriem para quem sorri pra mim, meu sorriso é verdadeiro e não consegue mais fingir.
O mais curioso dessa minha realidade, é que não tenho minha consciência pesada e consigo dormir sem ter o que me faz falta.
Minha voz não grita como antes, talvez por que minhas forças não sejam o bastante para o mundo ouvir o que me deprime.
Falta reconhecimento, falta justiça, falta amor e felicidade.
Ainda não encontrei meu lugar, mas não estou disposta a mudar meus princípios para encontrá-lo.
Sou livre como o céu e presa como os pássaros em suas asas; tenho todo o caminho à minha espera, mas faltam forças e bravura para traçá-lo.
Não encontrei a minha felicidade na felicidade dos outros, mesmo sabendo que essa seria a chave para o meu sorriso.
Resta-me viver sozinha, na esperança que o tempo prove ao meu coração quem está comigo nessa caminhada.

Metamorfoses da vida!

    Quando criança, nossos melhores amigos eram aqueles que pedalavam conosco em nossas ruas e faziam-nos rir. Escola era mais uma diversão em nossas vidas; vivíamos ansiosamente pela chegada da sexta-feira, na qual acontecia o dia do brinquedo. Feriado era um dia a mais para brincar na rua com nossos amigos. A beleza de cada um era medida através de seus lápis de cor, quanto mais cores, mais bonito o era. Natal e Páscoa eram sinônimos de presente, e só. Dia das crianças era o momento em que nos sentíamos donos do mundo, existia um dia só para nós.
    Hoje, temos saudade do dia em que fomos crianças, nossas lembranças enchem nossos olhos de lágrimas, mostrando o quão felizes éramos, e não fomos capazes de perceber enquanto havia tempo.
    Nossas prioridades e responsabilidades são outras, bem mais complexas que as passadas.
    Nosso pensamento está cheio de pontos de interrogação, curioso para desvendar cada sorriso que recebemos, e como é sorrir por amor.
    Nossos olhos brilham em meio à multidão, a procura de respostas para todas as perguntas que nos fazem prisioneiros do mundo.
    Não sabemos quem são nossos amigos de verdade, recém estamos conhecendo o mundo e a sociedade com outro olhar; nossos pés estão longe do chão, e nossas asas fazem com que voemos para outro mundo a todo instante.
    Não somos palavras, muito menos poemas; somos humanos a procura de respostas sobre o que vemos e o que sentimos.
    Temos tamanha ansiedade por tais respostas, mesmo sabendo que quando as encontrarmos teremos outras ainda mais difíceis a serem respondidas, e seremos desafiados por nossos sentimentos uma vez mais.
    E quando formos adultos, teremos saudade desse tempo em que tanto resmungamos e tanto desejamos a vida alheia, que esqueceremos o quão foi difícil viver essa mudança, através dos olhos de nossos novos problemas.                                                                                       



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ligo a minha música, deito em minha cama, e viajo em meu universo.
Nele, as pessoas são verdadeiras, os sorrisos são enriquecedores e tudo é doce.
No meu universo preconceito é inexistente, hipocrisia é apenas uma palavra no dicionário e lágrimas são demonstrações de felicidade
Lá, sonhar é necessidade.
Fome, miséria e pobreza não são conhecidas, guerras não são vistas e o ódio é quimérico.
Ouço risadas, sinto abraços e reparo em olhares. Tudo é lindo, simplesmente formidável.
No meu universo, a paz é evidente.
Há felicidade. Há ingenuidade, ar puro, adocicado, há lindas flores e anjos. No meu universo existe amor.
Acabou a música. Hora de acordar. 





quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quando existe tempo, reflito como cheguei até aqui. Ultrapassei barreiras que julguei impossíveis, venci desafios que hoje me fariam balbuciar, articulando imperfeitamente, hesitando. Quando meus olhos vagos adentram o escuro, apetecendo desistir, sempre há algo. Sempre há alguém. Existe uma força maior que me faz seguir em frente, que ilumina meu caminho. Esta força, que representa a fé, o carinho e o companheirismo, se chama Amigo.
Amigo é valor maior, é figura essencial e forçosa na vida de alguém. Sei disso, pois muito me deparei com situações na qual um conselho ou um ombro pra chorar, eram necessidades.
 O principio da amizade é o amor, a função tampouco se diferencia. Amar e ser amado, essa é a simplicidade da amizade. Sentimento puro, tranquilo, transmite segurança e confiança.
Aquela pessoa, que me ensinou a ser perseverante, a ter caráter, a sempre olhar para frente e procurar observar o lado bom de todas as coisas, se chama amigo. Amigo verdadeiro. Amigo anjo. Amigo estrela. Estrela guia. Estrela brilhante. Brilho da vida.




domingo, 29 de maio de 2011

Não sou daquelas que sorriem para quem sorri pra mim, meu sorriso é verdadeiro e não consegue mais fingir.
O mais curioso dessa minha realidade, é que não tenho minha consciência pesada e consigo dormir sem ter o que me faz falta.
Minha voz não grita como antes, talvez por que minhas forças não sejam o bastante para o mundo ouvir o que me deprime.
Falta reconhecimento, falta justiça, falta amor e felicidade.
Ainda não encontrei meu lugar, mas não estou disposta a mudar meus princípios para encontrá-lo.
Sou livre como o céu e presa como os pássaros em suas asas; tenho todo o caminho à minha espera, mas faltam forças e bravura para traçá-lo.
Não encontrei a minha felicidade na felicidade dos outros, mesmo sabendo que essa seria a chave para o meu sorriso.
Resta-me viver sozinha, na esperança que o tempo prove ao meu coração quem está comigo nessa caminhada.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Afinal, a vida é viver.


Ninguém nesse mundo é completamente verdadeiro, ninguém é sempre bom, sempre amigável; não há ninguém que nunca tenha praticado o mal.
Temos em nossas mãos o maior presente de Deus, e ninguém é sábio o bastante para aproveitá-lo; nem o mais eminente dos supinos, nem o mais heróico dos seres, nem o mais amado dos amantes.
Aliás, ninguém necessita ser esse alguém; almejar vale, urgência disso não.
Acima de tudo somos humanos. Humano é sinônimo de errar, sinônimo de aprender, sinônimo de crescer.
Humano mesmo é aquele digno a ponto de auto criticar-se, de auto avaliar-se e de auto corrigir-se.
Até por que, resignar-nos sobre tais problemas só aumenta nossa fama de covardes. Assumamos os nossos erros, corramos atrás deles até atingirmos um eficiente aprendizado.
Tenhamos coragem para mudar a situação, criemos um instinto selvagem, agarremos o vento em suas velas, desamarremos de nossas mãos tudo o que nos priva de sermos melhores, de sermos humanos.
Honremos nosso nome, honremos nossos defeitos; são eles que nos mostram quem somos, mostram o quão somos fortes.
Afinal, basta uma nova primavera, para que o mundo mude de cor.
Faça como eu; ceda como eu cedi, acredite como acreditei, mergulhe nas águas que mergulhei, assopre o vento como assoprei.
Não tenha medo de ir à procura da felicidade, estamos nessa batalha para isso, e queremos sair dela vencedores.
Não se esqueça, não há vida sem a morte, e só há morte depois da vida.
Então viva, apenas viva.

sábado, 30 de abril de 2011

Desabafo

Querido diário;
Você sabe qual é o pretexto da minha indecisão? Sabe qual é a causa da lágrima de ontem? Sabe qual a justificativa para essa irritação? A razão para tal tristeza? E ainda, o meu sorriso tímido, que cobre tudo o que há de errado?
Sabe qual é o motivo de eu estar aqui; sozinha, nesta noite fria e sem carinho, tentando desabafar com você?
E mais ainda, entende como é difícil ouvir alguém lhe perguntar “o que há de errado?”, e você não ter uma resposta, pois nem mesmo você sabe o que está acontecendo?
Pois é, também acho mais fácil sorrir, a dizer o motivo pelo qual estou triste.
Muitas vezes, o meu silêncio é um grito, alto e estridente. Outras vezes, eu os troco de lugar. A maioria de minhas palavras só são pronunciadas quando eu sei que irão me escutar. Em suas pluralidades, nunca são ouvidas.
Na maioria das vezes, ajo completamente diferente dos meus amigos; não que eu seja antipática, apenas acho que não tenho a obrigação de rir para todo mundo.
As pessoas falam que devo ser eu mesma; mas não sabem que eu, sou eu mesma.
Não preciso ser amada e idolatrada por todos, se apenas uma pessoa amar-me, e essa tal pessoa for eu mesma, estou satisfeita.
E aí meu querido diário, só o tempo explicará e trará todas as respostas para as minhas dúvidas e incertezas; e então, terei ainda mais perguntas, que só o tempo, novamente, irá responder-me.
A partir disso, faço das palavras de Bob Marley, as minhas palavras finais:
“Explicar as coisas que eu sinto, é quase como explicar as cores para um cego”.